Minha atenção foi despertada para a análise que Silvo Costa faz sobre os meios de comunicação que além de disseminar a cultura, forma também valores morais, independente se positivos ou não. Entra aí o discernimento crítico que precisamos ter- escola, família- sociedade- ao escolher o tipo de conteúdo e mídia e em ter criticidade ao utilizar suas informações e formações.
Visto que nós brasileiros, investimos a maior parte do tempo vendo TV ou navegando pela internet, penso que os responsáveis pelos meios de comunicação deveriam investir mais na formação de qualidade do povo e que despertassem realmente a capacidade crítica do mesmo. Mas tal comportamento popular, traria resultados negativos para os interesses políticos e financeiros dos que estão no poder, pois um povo instruído não se deixa conduzir com passividade.
Por isso a função da Escola não pode se restringir ao uso das tecnologias apenas como recurso didático/pedagógico, mas focar a alfabetização/letramento dessas técnicas e de como usufruir desses meios usando de reflexão, para agir e interagir como cidadão critico e atuante na sociedade.
O nosso grupo concluiu que as escolas de Florianópolis, observadas por Silvio Costa não diferem muito das nossa realidade nas escolas da rede municipal. Coincidem bastante em todos os aspectos ( Agência, categoria audiência- não há destaque- priorizando os outros como tecnologia, linguagem e representação). Quanto a participação dos educadores, alguns demonstram ainda insegurança em agir como mediadores entre os educandos e a tecnologia, apesar de vivenciarmos uma situação privilegiada em relação a maioria dos municípios brasileiros. Concluímos isso, devido aos ótimos recursos tecnológicos de nossas escolas e a qualidade dos cursos oferecidos para formação continua e atualizada dos profissionais da educação. Coincidem também as escolas nas quais os alunos passaram de espectadores passivos para autores de suas fotos, vídeos, blogs, etc. Outras possuem suas rádios próprias e criações. O interessante também é observar como ele, que os professores estão deixando a fase de admiração pelas apresentações bonitas e buscando os conteúdos nos trabalhos efetuados, avançando do simples "copiar e colar".
